segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ampolheta

O que conta os segundos
Que me deixa a vagar
Não consigo parar
Nem mudar o meu tempo
Meu minuto
Meu momento
Meu relógio
Meu pulsar
Meu desejo de amar
Dando voltas no meu mundo
Na medida em que busco
Os meus paços limitar
Meu minuto
Meu cançaso
Meu atraso permenente
Meu passado
Meu presente
Meu futuro a marcar
Meu minuto em minhas maõs
Minhas horas a somar
Minha pressa de chegar
Em meu mundo
autora;Deocleciana Isabel
São Bernardo do Campo,SP
22/12/005

sábado, 28 de março de 2009

Lembranças eternas

Eu vivo na poesia
Um profundo sentimento
Lamento não ter o tempo
De expressar todo o amor
Do amor de seu BALELA
Da piada Rolo-Dinha
Riso aberto ,Pê bem firme
Como doi o beliscão!
Do vaqueiro nordestino.
Sunte a missa, com atenção
Oi pra cima, já vem logo
A frente fria, provoca a região
Sente aqui cumade
Vamos comer baião
....................
Oh que saudade,saudade;saudade
Tempos não voltarão...
O poeta assim diz,
Relembrando do passado
Vivi o pó
O PÓ QUE DESVENDA TODO MISTÉRIO.
Imemória ao meu e saudoso ;Raimundo Antonio de Carvalho

Santo Antonio de Lisboa -PI
Em 17/02/005
Autora-Deocleciana Isabel

Roda dos moinhos

Vivemos na ilusão
Driblando e dando cambalhotas na vida
Voando nas asas de um colibri
Enfeitando os jardins de flores
Para que no girar do mundo
Possa se encontrar mesmo se perdendo

São Bernardo do Campo,SP.
Em13/06/005
Autora-Deocleciana Isabel

Eclipes de amor lunar

De que adianta
Conhecer o paraiso
E viver a tempestade
Sem medir a gravidade
Do tempo e a intencidade do vento
Somente a climatização inconstante
E um céu sem cor

São Bernado do Campo-SP
Em 20/05/007
Autora-Deocleciana Isabel

Fotografia

Saber que o amor
Resiste a erosão do tempo
É ter à ceteza que ele também
Vive em min
Mesmo que no amargo
Do meu viver
Porque ele adoça o féu de minha vida
E me faz reviver o tempo que não volta
Na realidade ele nunca permanecerá ausente
Porque também é infinito, eterno..

Santo Antonio de Lisboa-PI
Em 22/01/006,
Autora- Deocleciana Isabel

O reencontro

Que minutos estes
Onde o coracão não explica
Tamanha felicidade
Qual palavra para expressar tal emoção
O tempo parece que para
Mas não consigo viver
Todos os anseios e desejos
Me sinto presa
pela pressa do momento,que já não é meu
É meu somente a certeza
Que o tempo não consegue levar
Apenas dizer no silêncio das palavras,
Outrora escrevendo com dedos molhados
Eu te amo,
Para se tornar inesquecível

Autora-Deocleciana Isabel
SANTO ANTONIO DE LISBOA PIAUÍ

sexta-feira, 27 de março de 2009

Véu do Tempo

Perco o sono
E viajo no pensamento
E busco um ponto perdido
No meio da escuridão
Um ponto seguido
Pela pressa do momento
Pelas linhas um pouco tortas
Mas se o que importa
Se pra mim era perfeito
Dentro dele havia o desejo
Que despertava do mesmo
O charme e sua elegância
A essa altura, o que me importa
É que vieram as lembranças
Exposto ao vento
Perdeu-se no tempo
Rasgado ou jogado
No abismo do esquecimento
De quem o trajou

20/11/2005, 03:15 de domingo
Santo Antônio de Lisboa
Autora - Deocleciana Isabel